II – Do Estado (continuação)
2 – Evolução histórica do Estado
“O que pedimos à história não é um romance das origens, é a explicação do presente” (Burdeau)
Tipos históricos de Estado:
a) Estado Antigo (oriental ou teocrático): natureza unitária (família, religião, Estado, economia englobados num todo), religiosidade (teocracia), despotismo.
b) Estado Grego: Cidade-Estado (pólis), autarquia, auto-suficiência, liberdade política (com restrições à liberdade individual), distinção entre o público e o privado. A democracia ateniense.
c) Estado Romano: Fases: união das tribos, reino, república e império. As instituições republicanas de Roma: o Senado, o Consulado, o povo, as magistraturas. A queda do Império Romano.
d) Estado Medieval: cristianismo, invasões bárbaras, feudalismo, pluralidade de ordens, aspiração de unidade. Tentativas de unificação pelo Sacro Império Romano-Germânico e pela Igreja; surgimento da burguesia.
e) Estado Moderno: soberania e territorialidade (afirmação do poder soberano de um rei sobre determinado território e em relação a determinado povo, prevalecendo contra a Igreja, o Império, os nobres e as cidades). A Paz de Westfália (1648).
Leitura essencial: Dalmo Dallari, Elementos de Teoria Geral do Estado, Capítulo II, itens 28 a 30.
Leitura complementar: Martin van Creveld, Ascensão e declínio do Estado, Caps. 1 e 2.
sábado, 15 de março de 2008
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Um comentário:
Professo e todos que lerem o comentário.
É preciso muito cuidado quando se diz que para ser ditador não precisa de uma imprensa e mídia forte ao seu lado. Como exemplos, comecemos com o jornalista Carlos Lacerda, que antecedente à mídia neocon mas exercitador dela, iniciou várias críticas ferrenhas ao então ex-ditador e presidente Getúlio Vargas. É conhecido, a história demonstra, que muitos fatos, hoje alguns provados, foram tudo mentiras e falácias para desestabilizar o governo. E assim sucedeu o suicídio de Vargas (lembremos que a sede do jornal de Carlos Lacerda foi depredada por populares). Anos se passaram, mas nada o calou, continuou com suas falácias e mentiras, lançou apoio irrestrito aos militares, com várias reportagens contra o governo de Jango, que segundo ele era socialista, quando era populista. Sobre a visita de Jango, hoje sabe-se que foi uma manobra política. Fato é que em 1964, com o apoio da classe média e do jornalista e senador Carlos Lacerda no dia 01 de abril, deu-se o Golpe Militar. Aliás, Lacerda achou que possuíria uma fatia do poder, quando na verdade foi excluído. Algum tempo se passou e um nome surgia, amplamente fincanciado pelo governo militar, era o nome do Roberto Marinho, a frente de uma emissora de tv, Globo, que passou a ser porta voz do governo militar. Muitas imprensas foram censuradas, exceto, Salvo Erro, o jornal O Estado de São Paulo. E a rede Globo de televisão continuava na luta firme apoiando a ditadura...há quem teve a oportunidade de ver as manisfestações ocorridas em São Paulo, no aniversário de São Paulo, pelas democracia, liberdade. Há...quem viu o carro de reportagem da rede Globo ser tombado pela multidão. Quando na hora do JN, a única notícia veículada foi quem houve uma grande comemoração pelo aniversário de São Paulo. Como se sabe mentiras...Assim foi, até que ela não conseguiu mais, o governo militar já se desgastara...
Nisso é bom assistir o filme "cidadão kanny".
Passou alguns anos e logo veio ela, agora com a força de uma revista que já foi de respeito e que durante e após os anos 90 se degrada em qualidade,essa revista Veja, acusada ultimamente pelo jornalista econômico Luiz Nassif por todas suas ilegalidades e não denunciada formalmente pelas grandes autoridades...Voltemos ao caso, todos sabemos da matéria o Cassador de Marajás, que elegeu Collor, com o pressuposto de ser contra corrupção e de que o então candidato a presidência Lula...
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